No ranking nacional, o DF aparece em primeiro lugar, com índice de 0,933 – a taxa varia de 0 (a pior) a 1 (a máxima). A capital tem a segunda menor concentração do país de jovens com idade entre 15 e 29 anos que não estudam, trabalham ou procuram emprego. O percentual é de 10,4%, sendo a média nacional 14,3%.
O acesso ao ensino superior em Brasília também é o mais significativo do Brasil. Enquanto a média do país é de 15,2%, na capital o percentual é de 30,9%. No ranking geral – que reúne todos os níveis de ensino, do básico ao superior – o DF figura em segundo lugar, com índice de 0,917, depois de São Paulo.
O secretário da Criança, Aurélio Araújo, disse ao G1 que este cenário se explica por uma maior consciência dos jovens quanto à importância da educação aliada a programas do governo de incentivo e inclusão. “Existe o entendimento dos jovens em geral de que o estudo é capaz de transformar a própria vida.”
Segundo ele, até o final deste ano, cerca de mil estudantes que passaram pelo programa “Bora Vencer” devem ingressar nas instituições de ensino superior do DF – a Universidade de Brasília (UnB), o Instituto Federal de Brasília (IFB) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs).
“A nossa rede de ensino, com todas as suas dificuldades, é ainda uma das melhores do país.”
Araújo também atribui o índice positivo à ampliação física da UnB, com a criação de campi nas regiões administrativas de Ceilândia, Gama e Planaltina. Também menciona a ampliação do acesso à universidade pelo sistema de cotas, para estudantes de escolas públicas e pessoas negras.
Ainda segundo o IDGE, no critério gravidez precoce – em mulheres de 15 a 29 anos – o DF também tem o menor índice do país (5,9%), seguido por Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais – a média nacional é de 12,2%.
Além disso, o DF é a terceira unidade federativa do país com a maior expectativa de vida, de 77,8 anos, atrás de Santa Catarina e Espírito Santo. A média nacional é de 75,5 anos.