A Macroplan Consultoria e Analytics estuda esta pergunta desde 2012, quando fez o seu primeiro estudo sobre o tema. A convite da Folha de S.Paulo, analisamos as cinco maiores arrecadadoras da década.
De maneira geral as “cidades petróleo” avançam nos seus indicadores quando comparadas com o seu próprio desempenho histórico, mas não na velocidade esperada em relação a padrões internacionais ou mesmo a média do Brasil.
Com muitos recursos em caixa as cidades petróleo precisam acelerar os investimentos em projetos estruturantes que deixem legados relevantes para a sociedade, sem onerar os cofres no logo prazo, pois tratam-se de recursos finitos. Percebe-se que hoje, quando comparamos com 2012, os gestores estão aparentemente mais responsáveis e prudentes.
Algumas iniciativas como a criação de fundos soberanos ou maior controle social da aplicação dos recursos vão no caminho certo. Chama atenção nestas cidades a insuficiente performance na educação básica, com indicadores ruins na qualidade do ensino fundamental (I e II) e no acesso a creche, onde somente uma das cinco cidades analisadas alcançou a meta de 50% do INEP. Somente com educação de qualidade é possível diversificar a economia, aumentar a renda das famílias e criar legados de longo prazo.
Leia a matéria completa publicada na Folha de S.Paulo:
Painel Social Cidades Petróleo Rio
